segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Quando aplicar em Tesouro Selic e Tesouro Pré vale a pena?

Olá Pessoal,

Estive lendo algumas postagens de colegas da nossa comunidade e também alguns blogs sobre mercado financeiro e achei um ponto que julgo interessante divagar sobre.
É sabido que Títulos Públicos são de longe o investimento mais seguro do mercado. Porém temos a possibilidade hoje de aplicar em outras opções de Renda Fixa com muita segurança pois contam com o FGC (Fundo Garantidor de Créditos).
Com base nisso, uma vez que entendemos que ambos possuem uma segurança muito grande, e até parecida, precisamos apenas comparar as rentabilidades que o mercado nos oferece.
Enquanto que um TP rende 100% do CDI, encontra-se CDBs a 118%, ou enquanto tem-se TP rendendo 15,15%, tem-se opções de CDB acima de 17%. Simples assim.
Com base nisso, concluo que investir TP Pré ou Selic somente é vantajoso caso o investidor estiver com seus recursos em somente um banco e seus limites de FGC estiverem estourados. Caso contrario não faz muito sentido.

Abraço e boa semana a todos.

22 comentários:

  1. Dividendos, boa tarde.
    Me interessa muito este tema, e aproveito o seu know-how para perguntar algo.
    Neste ano adquiri um CDB de 3 anos sem liquidez pagando 120% do CDI e mais recentemente uma taxa de NTNB principal com vencimento em 2019 pagando premio de 7,5 além da IPCA.
    Aí conversando com um amigo débil mental ele me fez uma pergunta : "e no final, qual vai render mais proporcionalmente? o dinheiro preso por 3 anos (CDB) ou o preso por 4 anos (NTNB)?"
    Respondi que proporcionalmente o CDB.
    Ele então na réplica : "por que não colocou tudo lá então ao inves de diversificar para uma classe que paga menos, se os dois são RF?"
    Minha tréplica : "é marquinho, tem pergunta que um idiota faz e que nem dez sábios sabem responder"

    Mas, estou eu mesmo certo que o CDB deverá render mais?

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    1. Olá Anônimo
      É impossível responder a essa pergunta pois não temos como saber quanto será a inflação nos próximos meses.
      Das poucas coisas que aprendi até hoje em investimentos é que não se deve aplicar no que rende mais. Deve-se montar uma carteira de forma a estar sempre "protegida".
      O que devemos procurar em renda fixa é equalizar para que independente de onde for o mercado, estejamos sempre bem. Tem aplicações atreladas ao IPCA é inteligente, mas não 100% nela, da mesma forma funciona para os pós-CDI e pré-fixados.
      Consegui me fazer claro?

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    2. É tudo uma questão de diversificação.

      Diversifica o risco e a rentabilidade também.

      Essas suas duas aplicações não tem como saber a rentabilidade final, pois dependem do CDI e do IPCA.

      Colocar tudo na aplicação mais rentável não é muito inteligente, pois geralmente é a opção mais arriscada.

      Abçs!

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  2. Opa... Depende muito do prazo, objetivo, momento da economia, etc.

    Tesouro Selic: excelente para colchão de segurança - boa rentabilidade, liquidez diária, segurança (pós-fixado).
    Tesouro Pré (LNT/NTNF): Não protege o investidor contra disparadas da selic e da inflação. Considero bastante arriscado.
    Tesouro IPCA +: Quanto maior o duration, maiores os riscos de curto prazo, dada a volatilidade dos preços em relação ao movimento das taxas de juros... Mas para que foca em investimentos de longo prazo, momentos como o atual (selic e inflação proximas ao topo e perspectivas futuras de queda), a rentabilidade é imbatível!

    Se me permite, segue uma simulação que fiz recentemente: http://investidorderisco.blogspot.com/2015/08/tesouro-direto-estrategias-de.html

    Abraços.

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    1. LTN pode ser uma boa opção no fim do ciclo do aperto, mas exige timing.
      Para o investidor comum que tem pouco dinheiro (abaixo de 10K) é difícil encontrar boas opções nos CDBs. Melhor ir de Tesouro IPCA mesmo.
      Eu estou sempre comprando LFT, principalmente quando vendo algum ativo de renda variável e não encontro outro para colocar o dinheiro. NTNB só compro nos picos das taxas.

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  3. Dividendos cara juro que procurei esse investimentos, mas acho que semente terei acesso quando for um Investidor qualificado.

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  4. O problema é que esses CDBs nunca tem liquidez, ficar 2, 3 ou até 5 anos sem ver a cor do dinheiro é freud, por isso TD acaba ganhando a batalha.

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    1. quem quer "ver a cor do dinheiro" sempre tem que ir de LFT, não vejo outra opção.

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    2. Realmente tem essa questão de liquidez, que para alguns pesa.

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    3. Caro Uorrem, outra opção seria CDBs com liquidez diária, existem vários, e que não necessitam de capital tão vultuoso. Facilmente se encontra uns que rendem 105% do CDI. Essa opção é mais vantajosa que LFT.
      Quem tem muito pouco capital, e quer "ver a cor do dinheiro", também não vejo outra opção a não de LFT
      Grande Abraço

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    4. CDBs com rendimento acima de 100% do CDI são mesmo boas opções para substituir a LFT.

      Abçs!

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  5. O tesouro IPCA além de ter liquidez também pode funcionar como renda variável no curto e médio prazo, possibilitando a compra em períodos de baixa (altas taxas) e, caso ocorra uma alta nos títulos (baixa nas taxas) antes do final do prazo é possível vender antecipadamente e obter rendimentos bem superiores, basta fazer simulações e cálculos.

    Com algum timing e sorte é possível obter rendimentos superiores a 18%aa (já descontado IR) se em 3 anos a taxa passar de 7,40% para 6% no tesouro IPCA 2035, o que parece bastante plausível e possível, especialmente se o PT sair do poder. Entretanto há sempre o risco de economia se deteriorar cada vez mais e a taxa passar para 10% aa... entretanto entendo que é um risco controlado que pode dar bons retornos.

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    1. Concordo plenamente com o raciocínio.
      E se der errado, fica-se investindo no ativo mais seguro do mercado.

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  7. Na minha opinião a única vantagem do Tesouro Selic na minha opinião é o Emissor. Títulos públicos dão segurança ao investidor. E só.
    Um CDB de banco pequeno pagando 100% do CDI já empata com a LFT...esses não tem taxas, já o TD cobra na melhor das hipóteses o 0,3% a.a. de taxa da CBLC e mais a taxa da corretora que varia...
    A pessoa abre conta pela internet nesses bancos pequenos e pode movimentar facilmente os valores quando precisar do $.

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  8. Eu diria que a grande vantagem de títulos públicos em relação aos CDBs de bancos menores é a praticidade
    Para comprar TD basta entrar na corretora e comprar qualquer um que satisfaça a sua estratégia
    Para pessoas que só querem ganhar da poupança que imagino ser a grande maioria da população é suficiente

    Ficar abrindo conta em corretora pequena, esperando que apareça aquele título mágico de 125% do CDI emitido por um banco com rating de investimento é chato e para algumas pessoas difícil

    Eu faço isso, mas confesso que no futuro depois que tiver juntado mais de 2kk não vou ficar pulverizando investimento por diversos bancos pequenos até o limite do FGC. Simplesmente vou pegar e comprar tudo de SELIC e pronto, simples e fácil, mesmo que perca uma soma vultuosa de juros.. mas depois de um certo montante para que eu vou me preocupar com isso?

    Uma coisa que é uma pena não existir no Brasil e fundos parecidos com os da Vanguard. Eu trocaria tranquilamente toda a minha carteira de ações por um fundo desse...

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  9. Acho que para valores abaixo de 5k tem que ser TD mesmo. Pena que só estou tendo alguma graninha agora. Estou acumulando na SELIC para quando chegar a esse minimo e IR com 15% (daqui 2 anos), começar a procurar algum titulo CDB, LCI, etc, mais vantajoso. Vejo alguns titulos com ótimas taxas como a que vc menciona, mas tem que ter um valor acima de 10 ou 20k.

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  10. Cara,alguns economistas estão falando em aumento de juros. A SELIC pode ir de 14,25% para 16% ou talvez 17%. Nesse cenário, acho muito vantajoso o tesouro SELIC, pela segurança e pela liquidez.

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  11. No presente trabalho, objetivamos levantar um mapeamento dos possíveis custos
    da criminalidade. Em seguida, faremos uma resenha dos trabalhos empíricos.
    Procuramos também descrever, ainda que de forma introdutória, algumas das
    principais abordagens, e suas metodologias, utilizadas para a estimação de custos
    econômicos decorrentes da violência. Neste ponto, apresentaremos algumas
    ilustrações, baseadas nas experiências internacionais, de como as análises dos custos
    econômicos da violência podem auxiliar os formuladores de políticas públicas a se
    orientarem no sentido da eficácia e maior eficiência de suas ações. Dois tópicos têm
    maior importância aí: a análise custo-benefício e a análise custo-eficácia. Por fim
    apresentaremos nossas estimativas dos custos da violência para o Brasil.
    Forte abraço
    dimitatu

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