quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Profissional, eu?

Bom dia Pessoal

Ontem a noite fui jantar com um amigo meu e surgiu a ideia dessa postagem. Além de meu amigo, ele é meu assessor financeiro (não obviamente só meu).
Escutando ele falar fiz uma analogia para algumas situações da nossa vida e também da nossa comunidade de finanças.
Os pontos principais são 2:
O primeiro diz respeito ao crescente interesse das pessoas em procurar rentabilidades melhores para seus recursos. Isso é muito válido e saudável.
O segundo ( e é aí o porquê dessa postagem) é a forma como muitos procuram fazer isso. Normalmente quando precisamos de algum serviço contratamos um profissional (claro que dentro da capacidade financeira de cada pessoa). Não procuramos fazer isso por conta própria pois não é de nosso domínio, não estudamos para isso, não temos tempo, temos outras prioridades...
Como exemplo podemos citar vários casos que vão desde o mecânico para algum problema no carro, eletricista para alguma instalação elétrica, passando por curso de idiomas, manutenção de computadores e até orientações nutricionais e médicas.
Com a internet e globalização, é cada vez mais fácil acharmos conteúdo para os mais diferentes temas, inclusive com vídeos educativos. Eu mesmo muitas vezes faço uso disso para pequenas situações.
Trazendo isso para o mercado financeiro temos uma situação, que pode-se chamar, bizarra. Temos profissionais disponíveis de graça e não usamos. Sim, é de graça pois as taxas de rentabilidade que podemos investir com ou sem assessor são as mesmas. Como é possível eu achar que tenho condições de fazer/conduzir meus investimentos melhor que um profissional? Isso não bera o absurdo? Por ter uma agenda flexível e viajar com frequência, tive a oportunidade de numa dessas viagens ir numa corretora e conversar com alguns profissionais da área. Meus conhecimentos financeiros perto desse pessoal não existe. Me senti com a inteligencia financeira de uma ameba.
Não precisamos seguir a orientação dos assessores financeiros disponíveis, mas será que não vale a pena ao menos escutar. E as vezes podemos conseguir até algo diferente em termos de rentabilidade que não está na plataforma.
Vamos agir de forma inteligente. Já estamos fazendo um movimento muito legal que é sair do cliclo vicioso da poupança da Caixa, mas vamos procurar fazê-lo de uma forma mais organizada.

Abraço e bons investimentos a todos.

20 comentários:

  1. Infelizmente não tenho amigos próximo a mim para discorrer do assunto finanças. E quando eu quero tratar deste assunto, viro o chato da turma. Então, a melhor forma de me informar e discutir, é com a galera da blogosfera mesmo.

    Uma coisa que gosto de fazer é caminhar no sábado de manhã (quando não estou trabalhando) e perguntar para segurança ou dono de bar "que obra é esta que está acontecendo". Apesar desta crise que passamos, coisa de 7km de distância da minha casa, já será um futuro condomínio residencial, um futuro prédio comercial e a Fiat juntou com a Renault para o aluguel de um galpão enorme para venda e oficina. Uma do lado da outra.

    Agora cabe a mim correr atrás destas informações na internet e tentar pescar alguma informação para o médio-longo prazo.

    Abs!

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    1. Acho que vc não entendeu o meu texto acima, ou eu não entendi o seu.

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    2. Entendi sim o que você quis dizer. Procura de alta rentabilidade e como conseguir isto. Procurar se informar cada vez mais e se distanciar do pensamento manada.
      Apenas expressei uma opinião minha a respeito de "troca de informações, que não possuo no meu ciclo de amizade".

      Não muito tempo atrás apareceu no meu trabalho uma gerente de banco para tratar de assunto de previdência com 2 funcionários. Adiantou eu ter conversado "um pouco do que sei" e sugerido para que eles procurem uma forma de investimento que cabem no perfil e objetivo de cada um deles? Não. rs

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  2. Penso que muitas vezes ocorrem conflitos de interesses que prejudicam a qualidade da informação, investi muitos anos por "dicas/recomendações" de gerentes de banco, ainda bem que o valor era pequeno, pois na prática os rendimentos foram pífios e perdi dinheiro, olhando hoje vejo que eram investimentos incompatíveis com o meu perfil e ruins para mim, mas bons para o banco, são coisas do tipo hiperfundo bradesco, títulos de capitalização, consórcios etc normalmente esses produtos (pois são produtos do banco e não verdadeiros investimentos) tem sorteios que você nunca ganha e os rendimentos são bem ruins (abaixo da inflação).

    Como eu era adolescente e valor era pequeno não perdi muito, mas também não aprendi nada, apenas que deveria estudar por mim mesmo, porque até para receber informações de investimentos você precisa ter alguma noção (vide quando vai ao mecânico, vc precisa ter noção para não ser passado pra trás).

    Em um comparativo os investimentos que venho fazendo por conta própria com informações da internet estão bem mais promissoras, espero cada vez mais me aprimorar, pois certas coisas eu não acho prudente deixar na mão de outras pessoas, novamente a exemplo da saúde, muitos médicos têm opiniões diametralmente opostas, cabe ao indivíduo usar as informações dos profissionais e decidir por si mesmo após estar bem abalizado, mas nunca deixar ao critério exclusivo dos outros.

    Resumo: uso as informações dos profissionais apenas como uma base, nunca como um dogma a ser seguido.

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    1. Concordo.
      Gerente de banco tem metas a bater, sendo que a meta dele nunca é fazer o cliente ganhar mais.
      Também não acho que devemos seguir a risca os profissionais de mercado, mas a opinião deles deveria ser consultada, não seguida a risca.

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  3. O problema é o conflito de interesses.

    O ideal para quem não entende muito ou não gosta do assunto finanças seria conseguir um assessor independente.

    Abçs!

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    1. O ideal seria, mas nem sempre conseguimos.

      Conflito de interesse pode ( e de fato deve haver) em muitas áreas.

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    2. Mt interessante esse tópico dividendos, mas será que eles estão tão acessíveis assim? Eu creio que a maioria na blogosfera evita eles pelo histórico do já citado conflito de interesse, mas sem dúvida poderia ser algo bem interessante ter contato com profissionais da área que tivessem bons produtos disponíveis. Vejo tmb que a maioria dos que conhecem algum profissional desse tipo geralmente é por possuírem já um valor significativo e assim são investidores qualificados e estão mais propensos a terem essa atenção.
      Abraços.

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    3. Pois é..dificil dizer como é o atendimento para clientes menores.

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    4. Para clientes menores esse atendimento personalizado não existe.

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    5. Para clientes menores esse atendimento personalizado não existe.

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    6. Existe sim Surfista, só entrar no site da XP e escolher um escritório para você desenvolver um relacionamento ou então na Guide, na Ágora, vish... tem tantas formas de encontrar um assessor de investimentos. Mas é adequado ter bom senso, não dá para exigir um atendimento de wealth que o assessor passe tempo que for contigo se não tiver patrimônio que exija todo esse cuidado. A hora desses assessores são caros, por mais que não pague diretamente a eles, a cobrança é através do alto custo de oportunidade que eles possuem na prospecção para crescimento da carteira de clientes. Agora, caso queira ter atenção especial, ajude o cara com indicações, assim ele sempre será pro ativo contigo, mesmo com patrimônio baixo.

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  4. Dividendos,

    Penso da mesma forma que você. Trabalho num ramo totalmente diferente da área das finanças, durante a semana inteira tenho milhões de coisas para resolver, e me sobra pouquíssimo tempo para estudar mais a fundo o universo dos investimentos.

    O profissional que trabalha com isso lida com o assunto todos os dias, o dia inteiro. Considero saudável que o investidor busque ajuda de um profissional da área. Cabe apenas ao investidor escolher se vale ou não a pena seguir as recomendações.

    Fechar os olhos e acreditar em tudo o que o assessor de investimentos diz é que não é saudável.

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  5. Penso um pouco diferente: na média, os profissionais tendem a alcançar um resultado equivalente à média do mercado menos os custos.
    Se é para ficar na média, melhor indexar e eliminar o custo do intermediário.
    Se for para tentar superar a média (algo sabidamente difícil e improvável), tente sozinho, mas ciente de que, pela lógica, existe uma chance maior de fracassar.

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    1. Não concordo, mas são opiniões...

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    2. Também não concordo. Creio que essa opinião seja proveniente de experiência pessoal ruim, porque essa "média" não existe, todos os assessores, consultores e gestores fazem de tudo para entregar um resultado melhor para seus clientes, do que seus concorrentes fazem, senão eles correm o risco de perder a carteira! E superar os Benchmarks, a maioria dos gestores e assessores independentes conseguem!

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  6. Espero por melhores momentos realmente da economia brasileira.
    Em um simples passeio por alguns bairros no fim de semana é possível ver junto a sinais de trânsito, onde chovem folhetos de construtoras, o esforço hercúleo para reverter o cenário. Há anúncios de feirões, saldões e todo tipo de oferta. A Gafisa, por exemplo, fez uma campanha em que arcava, até 2020, com IPTU e condomínio das unidades residenciais vendidas. Passagens aéreas para os Estados Unidos foram atrativos oferecidos pela Brookfield aos compradores de um de seus empreendimentos. Numa atitude impensável em outros tempos, várias empresas também acenam com descontos de até 50%, como a Even
    forte abraço
    dimitatu

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  7. Bom dia pessoal, estou iniciando meu blog com meus investimentos gostaria que vocês avaliassem e desse opiniões sobre http://investimentosdiadia.blogspot.com.br

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  8. Bom dia pessoal, estou iniciando meu blog com meus investimentos gostaria que vocês avaliassem e desse opiniões sobre http://investimentosdiadia.blogspot.com.br

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